De volta à BR, nosso destino era a cidade de Sete Lagoas. Não pesquisamos, mas vimos no mapa e imaginamos que por ser uma cidade grande os brigadeiros poderiam nos render uma graninha para o combustível.
Ao chegar, vimos várias placas indicativas de pontos turísticos, grutas, pista de voo, lagoas e lá fomos nós conhecer hahaha. Começamos pelas sete lagoas que ficavam no meio da cidade e não era cobrada entrada.
Subimos até uma pista de pouso, no alto da Serra de Santa Helena, bem próximo do centro e lá no topo, de quebra uma igrejinha (vocês lembram que apreciamos igrejas antigas e histórias relacionadas né?!), mas a Gertrudes nos deixou na mão logo de cara, não deu conta de subir o comecinho da ladeira. Deixamos ela estacionada e seguimos com o Meleca com a língua pendurada de tanto calor.
Realmente a vista compensava o esforço. É possível ver toda a cidade lá do alto, inclusive as lagoas, que em um momento de distração deixaram a Van tão confusa que não sabia mais o número exato de lagoas que haviam por ali... ora, o nome da cidade é “7 Lagoas” haha. Visitamos a igrejinha e ainda ficamos observando os aventureiros que se arriscam na pista de voo livre.
Que vista! |
O lugar estava cheio, provavelmente de excursões escolares, já que haviam muitas crianças e adolescentes. Ficamos um tempo por ali, observando toda a cidade e recuperando o folego para ir até a Gertrudes, já que teríamos que enfrentar uma caminhada de uns 2Km, mas dessa vez descendo \o/.
Gertrudes retomou o caminho tranquilamente, como se não tivesse nos deixado na mão na subida...abusada! rsrs...
Fotos da igrejinha :) |
Famílias e mais famílias sentadas nas barracas, música baixa, cidade tranquila, mesmo com o entorno da lagoa repleto de bares e restaurantes. Se fosse em outras cidades, como SP, teriam carros com som ligados nas portas dos bares, muitas pessoas transitando... mas, era MG 💓💓
Dividimos um pastel com o Meleca e saímos com a Gertrudes na procura de pouso, e enquanto circulávamos pela cidade acabamos passando por todas as lagoas, umas maiores, outras pareciam uma pocinha hahaha.
Meleca atento esperando o pastel |
Chegamos a um posto e Vini foi se orientar quanto à segurança, água e banho (as infos padrão) e tudo ok. Com pouso garantido, cozinhamos, banhamos e demos aquela voltinha com o Meleca. Também aproveitamos a internet do posto para pesquisar um pouco mais da região além das lagoas.
Lemos que havia um circuito de grutas no entorno da cidade e que uma delas, a Gruta Rei do Mato, estava bem próxima a nós. Decidimos que no dia seguinte íamos conhecê-la antes de seguir viagem.
Como de rotina, acordamos cedo com o forninho da Gertrudes, tomamos café e bora pra gruta. Pelo que pesquisamos ficava do outro lado da rodovia, quase em frente ao posto em que estávamos e quase perdemos a entrada - ainda teve que rolar uma ré no meio da BR rsrs.
Chegando à portaria, um aviso gigante: taxa de entrada $15 golpinhos...como assim?! E nem teve conversa, mimimi, nada.
A essa altura nossas possibilidades de turistar esgotaram e as opções seriam as lagoas, que havíamos conhecido no dia anterior, e o circuito das grutas, que não rolaria por ser pago e porque as demais grutas ficavam em estradas de terra nos municípios vizinhos e não queríamos arriscar a Gertrudes.
As vezes rola disso... sem dinheiro = portas fechadas. Seguimos estrada, sentido BH, e já nos preparando psicologicamente para uma cidade gigante. A rodovia BR 040 corta MG de ponta a ponta,
tipo de Brasília até o RJ. Quando saímos de Brasília pretendíamos chegar ao Rio de Janeiro, e BH estava no meio... portanto, inevitável.
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