domingo, 16 de abril de 2017

Na Terra da garoa!

Gertrudes pronta e pé na estrada: era hora de partir pra Sampa!

Como de costume, demoramos o dia quase toda na arrumação, aquela orquestra de encaixar tudo nos devidos lugares na Kombi. Saímos da casa dos pais do Vini no final na tarde, depois de 1 mês em terras cariocas e decidimos por rodar pouco e passar a noite pela estrada, além de matar a saudade de dormir em posto de gasolina :D.

Trânsito, garoa, buzina... mas, a Gertrudes já estava acostumada com a Dutra, seguimos.
Já percebemos melhoras no desenvolvimento da Gertrudes na estrada, apesar de não termos feito a retifica necessária. Só os poucos ajustes já deram uma aliviada no desempenho.
A noite caia e vinha acompanhada do frio. Já havíamos rodados cerca de 80 km, portanto, já era hora de parar. Estacionamos em Barra do Piraí – RJ, em um posto na margem da rodovia.
Checamos com o frentista quanto à segurança do local e perfeito, passaríamos a noite por ali mesmo.
A fome apertava e tínhamos marmitinha feita pela mãe do Vini, que nos livrou de ter de cozinhar naquele frio.
Estacionamos entre alguns caminhões, arrumamos os cobertores, pois o frio prometia e dormimos feitos crianças - o Meleca também.
No dia seguinte, voltamos à estrada. Alguns quilômetros à frente, Vini reparou algum problema com a Gertrudes. Ela começou a ficar fraca, como se estivesse falhando (Howston we have a problem!). Encostamos para checar e suspeitamos que óleo de transmissão estava baixo, completamos e voltamos a estrada sem mais problemas.
Chegamos em SP à tardinha. Perto da casa dos pais da Van mais um problema, agora por conta do óleo de motor que estava baixíssimo. A Gertrudes estava queimando muito óleo, fazia uma fumaceira danada! Compramos uma garrafinha de óleo e seguimos até a casa dos pais da Van, agora, poucos kms a frente.

Chegamos \o/!

Fomos recebidos por todos com muita comemoração e conhecemos a Luiza, nossa “nova” sobrinha. Quando saímos de SP ela ainda estava na barriga.
O Meleca pirou de alegria ao ver os pais da Van (donos originais dele)..Era uma latição, choro, lambeção, uma felicidade só.
E sobre conhecer a Luiza?! Foi incrível! Garota linda, mas era marra pura, não abria um sorriso hahah e nem por decreto queria um colo “diferente”. Tínhamos que investir o tempo que tínhamos por ali em conquista-la.
Horas e horas a fio tentando botar o papo em dia com a família. Uns abraços daqui outros dali e pasmos com o tamanho do Victor, nosso sobrinho. Ele esticou e estava tão sabido, curioso sobre nossas viagens e conversador rs.
Papo em dia, era hora de arregaçarmos as mangas, tínhamos cerca de 20 dias para botar tudo em ordem.
Em São Paulo os objetivos eram bem específicos: matar a saudade da família e amigos, conhecer a Luíza, comemorar o aniversário da Luíza e do Victor (nossos sobrinhos) e levantar uma graninha para seguir até Paraty.
Não perdemos tempo, reunimos os amigos e passamos uma tarde deliciosa trocando figurinhas.
E como não podia faltar a visita aos familiares da Van, aproveitamos o aniversário de sua tia e revemos todos. Visitas cumpridas, próximo round aniversário das crianças.
Luiza teve seu primeiro aninho comemorado com um piquenique em um parque próximo a casa dos pais da Van...lindo!






A Gertrudes sempre encantando a molecada.... e espaço é o que não falta pra levar uma festa
Aliás, estávamos investindo fortemente em cair na simpatia de Luiza, que resistiu na mesma proporção hahah. Principalmente com a Van que ficava agoniando a menina, fazendo cocegas, pegando no colo mesmo com ela chorando, já o Vinicius logo se tornou o queridinho e Luiza assim que o via já esticava os braços e abria o sorrisão...brabuda!




Titio babão

"Que titia é essa que me arrumaram em?"

E o Victor logo em seguida também comemorou seu 9º aniversário, um rapagão! Festinha na casa dos avós, uma delicia ter a família e os amigos reunidos. 





Sempre brigadeiros!



Meninão dos tios
Quanto a grana, Van arrumou um freelancer de garçonete em uma hamburgueria aos finais de semana. Em outros dias, íamos até o centro de SP tentar vender alguns brigadeiros, mas não nos surpreendemos com a recepção dos “possíveis” clientes.
Percebemos o que é ser estranho em SP, todos em um movimento frenético, a cidade te engole. Nosso habito pelos lugares que passamos era compartilhar um pouco da nossa história, mas não fomos tão bem recebidos. Algumas pessoas nos negavam a atenção, algumas até escondiam os celulares quando chegávamos perto, até ouvimos um: “Enquanto vocês viajam alguém ainda tem que trabalhar”. Decepcionante!

Enfim, o saldo de SP foi ótimo. Revemos família e amigos em tempo recorde, seguimos em frente, tínhamos objetivos e não era hora de desanimar.

Já era a hora de partir, Paraty – RJ nos aguardava.


Até breve família