Gertrudes pronta e pé na estrada: era hora de partir pra Sampa!
Como de costume, demoramos o dia quase toda na arrumação, aquela orquestra
de encaixar tudo nos devidos lugares na Kombi. Saímos da casa dos pais do Vini
no final na tarde, depois de 1 mês em terras cariocas e decidimos por rodar
pouco e passar a noite pela estrada, além de matar a saudade de dormir em posto
de gasolina :D.
Trânsito, garoa, buzina... mas, a Gertrudes já estava acostumada com a
Dutra, seguimos.
Já percebemos melhoras no desenvolvimento da Gertrudes na estrada,
apesar de não termos feito a retifica necessária. Só os poucos ajustes já deram
uma aliviada no desempenho.
A noite caia e vinha acompanhada do frio. Já havíamos rodados cerca de
80 km, portanto, já era hora de parar. Estacionamos em Barra do Piraí – RJ, em
um posto na margem da rodovia.
Checamos com o frentista quanto à segurança do local e perfeito,
passaríamos a noite por ali mesmo.
A fome apertava e tínhamos marmitinha feita pela mãe do Vini, que nos
livrou de ter de cozinhar naquele frio.
Estacionamos entre alguns caminhões, arrumamos os cobertores, pois o
frio prometia e dormimos feitos crianças - o Meleca também.
No dia seguinte, voltamos à estrada. Alguns quilômetros à frente, Vini
reparou algum problema com a Gertrudes. Ela começou a ficar fraca, como se
estivesse falhando (Howston we have a problem!). Encostamos para checar e
suspeitamos que óleo de transmissão estava baixo, completamos e voltamos a
estrada sem mais problemas.
Chegamos em SP à tardinha. Perto da casa dos pais da Van mais um
problema, agora por conta do óleo de motor que estava baixíssimo. A Gertrudes
estava queimando muito óleo, fazia uma fumaceira danada! Compramos uma
garrafinha de óleo e seguimos até a casa dos pais da Van, agora, poucos kms a
frente.
Chegamos \o/!
Fomos recebidos por todos com muita comemoração e conhecemos a Luiza, nossa
“nova” sobrinha. Quando saímos de SP ela ainda estava na barriga.
O Meleca pirou de alegria ao ver os pais da Van (donos originais
dele)..Era uma latição, choro, lambeção, uma felicidade só.
E sobre conhecer a Luiza?! Foi incrível! Garota linda, mas era marra
pura, não abria um sorriso hahah e nem por decreto queria um colo “diferente”.
Tínhamos que investir o tempo que tínhamos por ali em conquista-la.
Horas e horas a fio tentando botar o papo em dia com a família. Uns
abraços daqui outros dali e pasmos com o tamanho do Victor, nosso sobrinho. Ele
esticou e estava tão sabido, curioso sobre nossas viagens e conversador rs.
Papo em dia, era hora de arregaçarmos as mangas, tínhamos cerca de 20
dias para botar tudo em ordem.
Em São Paulo
os objetivos eram bem específicos: matar a saudade da família e amigos,
conhecer a Luíza, comemorar o aniversário da Luíza e do Victor (nossos
sobrinhos) e levantar uma graninha para seguir até Paraty.
Não perdemos
tempo, reunimos os amigos e passamos uma tarde deliciosa trocando figurinhas.
E como não
podia faltar a visita aos familiares da Van, aproveitamos o aniversário de sua
tia e revemos todos. Visitas cumpridas, próximo round aniversário das crianças.
Luiza teve
seu primeiro aninho comemorado com um piquenique em um parque próximo a casa
dos pais da Van...lindo!
A Gertrudes sempre encantando a molecada.... e espaço é o que não falta pra levar uma festa |
Aliás, estávamos investindo fortemente em cair na simpatia de Luiza, que
resistiu na mesma proporção hahah. Principalmente com a Van que ficava
agoniando a menina, fazendo cocegas, pegando no colo mesmo com ela chorando, já
o Vinicius logo se tornou o queridinho e Luiza assim que o via já esticava os
braços e abria o sorrisão...brabuda!
E o Victor logo em seguida também comemorou seu 9º aniversário, um rapagão! Festinha na casa dos avós, uma delicia ter a família e os amigos reunidos.
Titio babão |
"Que titia é essa que me arrumaram em?" |
E o Victor logo em seguida também comemorou seu 9º aniversário, um rapagão! Festinha na casa dos avós, uma delicia ter a família e os amigos reunidos.
Sempre brigadeiros! |
Meninão dos tios |
Quanto a grana, Van arrumou um freelancer de garçonete em uma
hamburgueria aos finais de semana. Em outros dias, íamos até o centro de SP
tentar vender alguns brigadeiros, mas não nos surpreendemos com a recepção dos
“possíveis” clientes.
Percebemos o que é ser estranho em SP, todos em um movimento frenético,
a cidade te engole. Nosso habito pelos lugares que passamos era compartilhar um
pouco da nossa história, mas não fomos tão bem recebidos. Algumas pessoas nos
negavam a atenção, algumas até escondiam os celulares quando chegávamos perto,
até ouvimos um: “Enquanto vocês viajam alguém ainda tem que trabalhar”.
Decepcionante!
Enfim, o
saldo de SP foi ótimo. Revemos família e amigos em tempo recorde, seguimos em
frente, tínhamos objetivos e não era hora de desanimar.