segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Turistando por Sete Lagoas

Passamos a última noite às margens do Rio São Francisco. Noite tranquila e foi ótimo para recompor as energias e retomar estrada.

De volta à BR, nosso destino era a cidade de Sete Lagoas. Não pesquisamos, mas vimos no mapa e imaginamos que por ser uma cidade grande os brigadeiros poderiam nos render uma graninha para o combustível.

Ao chegar, vimos várias placas indicativas de pontos turísticos, grutas, pista de voo, lagoas e lá fomos nós conhecer hahaha. Começamos pelas sete lagoas que ficavam no meio da cidade e não era cobrada entrada.

Subimos até uma pista de pouso, no alto da Serra de Santa Helena, bem próximo do centro e lá no topo, de quebra uma igrejinha (vocês lembram que apreciamos igrejas antigas e histórias relacionadas né?!), mas a Gertrudes nos deixou na mão logo de cara, não deu conta de subir o comecinho da ladeira. Deixamos ela estacionada e seguimos com o Meleca com a língua pendurada de tanto calor.

Realmente a vista compensava o esforço. É possível ver toda a cidade lá do alto, inclusive as lagoas, que em um momento de distração deixaram a Van tão confusa que não sabia mais o número exato de lagoas que haviam por ali... ora, o nome da cidade é “7 Lagoas” haha. Visitamos a igrejinha e ainda ficamos observando os aventureiros que se arriscam na pista de voo livre.

Que vista! 

O lugar estava cheio, provavelmente de excursões escolares, já que haviam muitas crianças e adolescentes. Ficamos um tempo por ali, observando toda a cidade e recuperando o folego para ir até a Gertrudes, já que teríamos que enfrentar uma caminhada de uns 2Km, mas dessa vez descendo \o/.

Gertrudes retomou o caminho tranquilamente, como se não tivesse nos deixado na mão na subida...abusada! rsrs...


Fotos da igrejinha :)
De volta ao centro da cidade, estávamos mortos e fomos vencidos pela canseira. Não fizemos brigadeiros, poupamos o restinho da energia para dar uma volta pelas lagoas da cidade, e eis que tava rolando uma feirinha com artesanatos e barracas de comidas em volta da Lagoa da Bela Vista, bem no centro. Perdemos uma baita oportunidade com os brigadeiros, pois seriamos os únicos oferecendo esse “produto”. Naquela altura da noite não dava tempo de preparar e esperar esfriar para vender. Vivendo e aprendendo rs

Famílias e mais famílias sentadas nas barracas, música baixa, cidade tranquila, mesmo com o entorno da lagoa repleto de bares e restaurantes. Se fosse em outras cidades, como SP, teriam carros com som ligados nas portas dos bares, muitas pessoas transitando... mas, era MG 💓💓

Dividimos um pastel com o Meleca e saímos com a Gertrudes na procura de pouso, e enquanto circulávamos pela cidade acabamos passando por todas as lagoas, umas maiores, outras pareciam uma pocinha hahaha.

Meleca atento esperando o pastel 

Chegamos a um posto e Vini foi se orientar quanto à segurança, água e banho (as infos padrão) e tudo ok. Com pouso garantido, cozinhamos, banhamos e demos aquela voltinha com o Meleca. Também aproveitamos a internet do posto para pesquisar um pouco mais da região além das lagoas.

Lemos que havia um circuito de grutas no entorno da cidade e que uma delas, a Gruta Rei do Mato, estava bem próxima a nós. Decidimos que no dia seguinte íamos conhecê-la antes de seguir viagem.
Como de rotina, acordamos cedo com o forninho da Gertrudes, tomamos café e bora pra gruta. Pelo que pesquisamos ficava do outro lado da rodovia, quase em frente ao posto em que estávamos e quase perdemos a entrada - ainda teve que rolar uma ré no meio da BR rsrs.

Chegando à portaria, um aviso gigante: taxa de entrada $15 golpinhos...como assim?! E nem teve conversa, mimimi, nada.



Aqui fica o adendo a todos que dizem “essa vida de vocês é o sonho de todo mundo”. Nem sempre...muito se engana quem acha que no caminho fazemos tudo que temos vontade, precisaríamos de muita grana para fazer tudo, e $15 golpinhos nessa situação era uma fortuna pra gente.

A essa altura nossas possibilidades de turistar esgotaram e as opções seriam as lagoas, que havíamos conhecido no dia anterior, e o circuito das grutas, que não rolaria por ser pago e porque as demais grutas ficavam em estradas de terra nos municípios vizinhos e não queríamos arriscar a Gertrudes.

As vezes rola disso... sem dinheiro = portas fechadas. Seguimos estrada, sentido BH, e já nos preparando psicologicamente para uma cidade gigante. A rodovia BR 040 corta MG de ponta a ponta,
tipo de Brasília até o RJ. Quando saímos de Brasília pretendíamos chegar ao Rio de Janeiro, e BH estava no meio... portanto, inevitável.

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