segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Ainda não acabou..rs

Aqui estamos novamente!

Vejamos...lembram de onde paramos no post anterior? A Gertrudes tinha parado um pouquinho pra descansar hahah...

Vini resolve tentar consertar, mas sem nenhum sucesso, e lá ficamos durante algum tempo, parados esperando algum milagre..... eis que um caminhão encosta e nos ajuda empurrando a Gertrudes até um lugar menos “perigoso” (segundo eles).

Ficamos na casa/bar de um senhorzinho que vivia ali a beira da estrada.... por sinal, 70% de chance (expressão que o senhorzinho usava pra cada hipótese de defeito) era de não encontrar ninguém morando por ali rsrs.



Havíamos parado cerca de 10 km antes de Caraíva....faltava tãoo pouco L

Com a indicação do senhorzinho, chamamos um mecânico que morava em Caraíva, que a princípio, era o único mecânico da região. Ele deu um jeitinho, mas a Gertrudes continuava de pirraça, mesmo assim seguimos nosso destino.

E num é que a estrada tinha como piorar :o

No caminho demos de cara com uma ponte tenebrosa, feita de madeira, aparentemente podre e mal conservada, com a água quase tomando conta de sua superfície, nossa, que medo tivemos...
Mas aí a brilhante idéia...descemos da Kombi e ficamos pulando em cima da ponte para garantir que aguentaria a Gertrudes hahaha, sim aguentava. Atravessamos, sãos e salvos \o/



Em seguida, uma ladeira enorme a enfrentar.... e como a Gertrudes ainda estava debilitada, travamos uma luta contra o morro.... quando íamos subindo ela perdia a força e descia, e o mesmo se repetiu por várias vezes, até que resolvemos subir de ré.... e num é que subiu. Como todo mundo disse "Motor 1500 sobe até parede", só esqueceram de avisar que acaba com a embreagem também :(

Antes é bom esclarecermos que boa parte dos lugares que passamos até aqui foram sem planejamento. Ou seja, alguém indicou, ou porque estava indicando ali no mapa...daí que viemos até Caraíva dessa forma.

Ao chegar, estacionamos a Gertrudes na beira do rio, só o que não sabíamos, era que pra chegar até la, teríamos que pegar um barco e deixar a Gertrudes. Ficamos muito surpresos, não tínhamos pesquisado a respeito do lugar.

Aconteceu que teríamos que deixá-la no estacionamento e pegar o barquinho até a vila, se quiséssemos comer algo, procurar um banho ou algo parecido...e teríamos que pegar outro barquinho para voltar e dormir na Gertrudes (e pagar pela travessia de ida e volta).

Sacanageeeem....porque o único dinheiro que tínhamos deixamos com o mecânico L
Não havia possibilidade de sacar qualquer dinheiro num raio de uns 50kms e pra fechar com chave de ouro a maioria dos comércios do lado de lá do rio não aceitavam cartão, independente de débito ou crédito.

E agora José?

Perguntamos pro segurança do estacionamento que recomendou irmos até Nova Caraíva, verificar se a padaria ainda estaria aberta, que seria o próximo vilarejo ou lá em Caraíva conversaríamos em algum comércio se poderíamos “sacar” com o cartão de débito.

 Sem dinheiro como que paga o barquinho? Hahaha

Vini com a malemolência carioca conversou com o moço do barco e explicou a historinha. O cara foi muito bacana, levou a gente na faixa e disse que nenhum barqueiro deixaria a gente ali por não ter o $

Fomos pra vila de Caraíva, 1ª tentativa, 2ª tentativa, 3ª tentativa...e na 4ª tentativa a moça muito bacana topou o “saque”.

Andamos pela vila procurando onde comer, tomar um banho e quem sabe dormir.
É quase impossível fazer isso com nada ou quase nada de dinheiro...

Ficamos só com um pastel e retornamos pro estacionamento, sem banho rsrs.

Mas, apesar do perrengue não passou batido a LUA...caraca, visão incrível. céu mega estrelado iluminando a travessia do rio...Show!! Até rolou uma tentativa de foto, mas sabe comé né..foto de celular deu ruim..rs



Conversamos com o segurança que sugeriu que fossemos até outro estacionamento um pouco acima, lá morava um casal que tinha no terreno uma ducha externa e que costumavam ajudar a galera.

Fomos até lá e zaz...banho!!

Casal super bacana e do bem, tomamos um banho e paramos para um bate papo. Explicamos todo o ocorrido, eles também contaram sobre as viagens que fizeram e como vieram parar em Caraíva. Foi uma troca bacana.

Passamos a noite na Gertrudes e no sábado bem cedo nos preparamos para levar a Gertrudes até Nova Caraíva na casa do mecânico para finalizar os ajustes.

Maas, tinha uma subida no meio do caminho...sim, deu vontade de chorar, de fazer birra e espernear no chão. #SQN!!

Aliás, pra quem tem nos acompanhado aqui pelo blog, só mais um pouquinho de paciência que o fim da história já vem no próximo post. rs

Gratidão _/\_

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